sexta-feira, 24 de julho de 2009

Still Cardiff



Cardiff tem o Cardiff Bay que é o complexo do porto todo revigorado: cafés, restaurantes, atrações e tal. Na foto, eu estou sentada no Cardiff Bay, exausta de tanto caminhar. Sim, porque nosso turismo é on foot...


No fundo, podemos ver o Pierhead building - de tijolos cor terracota, parecendo blocos de Lego.






Há muitas estátuas em Mermaid Quay (Cardiff Bay) . A que aparece é bem famosa e é intitulada "People like us" - uma escultura de bronze de John Clinche (1993) - que representa as pessoas que viveram e trabalharam nesta região (a placa Caution atrapalhou a foto e também um casal atrás que insistia em aparecer...)



Ainda nesta região, há o Wales Millennium Centre que é um centro de exibições (teatro, música, shows). Fui olhar a programação e vi atrações que eu realmente gostaria de ir: Sound of Music (Noviça Rebelde), Dorian Gray, Animal Farm, a Midsummer Night´s Dream...). Confira você mesmo. Eu fiquei louca, mas não posso ir a tudo ....



Depois de tanta caminhada, paramos num pub para uma cerveja. O Pub (The Great Western) era muito legal (as pessoas estão sentadas dentro - entrada pelo outro lado- ou fora, na rua, os fumantes). ACREDITEM: NÃO PODE FUMAR NEM NOS PUBS.

Tomamos uma cerveja (ale - escurona e depois uma que parecia champagne e descobrimos que eram as famosas ciders; a gente não conhece e vai pedindo).



No pub, as mulhers vão chegando (6pm) todas arrumadas, de vestidos de alças (um baita friozinho), salto alto e maquiadas para o ataque (imagino eu!). Os caras, já vermelhos, andam na volta aos grupos. Nada muito diferente daqui ...


Há também o grupo de garotas para a despedida de solteira, e todas a caráter...






Indo para casa, mortinha, de train. Olha que luxo !!!! Eu lamento que não tenhamos mais trens para passageiros no Brasil fazendo viagens entre cidades, não apenas como passeio turístico.




quinta-feira, 23 de julho de 2009

Croeso i Gaerdydd

O título quer dizer Welcome to Cardiff (em galês - aliás, lá tudo está escrito em inglês e galês). Cardiff é o país de Gales, também no Reino Unido (sob a Rainha) e é o país mais novo da Europa. Uma hora e meia de trem de Bath.
Uma mistura de antigo e novo. Uma mistura também de raças. Cidade bonita, mas também um pouco mais suja.


Cardiff é terra de castelos. Cardiff Castle tem mais de 2000 anos. É muito bonito por dentro (a parte dos apartamentos) e todo bem cuidado.



Na foto a seguir, dá para ver um belo exemplo de misturas: Cardiff Castle e ao fundo o Millennium Stadium (e eu que entrei no estádio e estranhei porque não vi grama; claro, é rugby...)




Eu na frente do National Museum Cardiff - muito interessante e FREE!!!


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Launderette


No flat não há área de serviço, nem tanque, nem nada...


Há uma lauderette no prédio (self service laundry): uma lavadora ($1) e uma secadora ($1). Dai acumulamos a roupa e lavamos tudo de uma vez (vai branco com preto, calça jeans com camisa, vale tudo). Mas algumas coisinhas eu lavo em casa, mas não tenho onde "dipindurar"...



A cozinha virou varal.... mas seca tudo rapidinho.

Bristol (3)

Hospital de Bristol, bem famoso...






Algumas imagens bonitas de lá....

Bristol Cathedral



Eu fiquei impressionada com a Catedral (Igreja Anglicana). Ela está implantada no meio do centro (claro que numa região de old buildings). Mas a gente olha para aquela imponência e fica imaginando quanto de história que há lá dentro. Quantas pessoas morreram em nome da igreja ....


Ela é toda em estilo gótico e acredita-se que tenha levado mais de 700 anos para ser construida.



Quer fazer um tour (36o) pela Catedral?

Bristol (2)










Esta é a Old City. Me atraem essas casas estilo georgiano. As casas são particulares, restaurantes, cursos, bancos... Mas todas bem conservadas.






Eu e a Rainha Vitória. Aliás, em todas as cidades que estiveram (ou ainda estão) sob o poder inglês possuem um bela estátua da gorducha. Dizem, que ela era muito bem quista (????). No fundo dá para ver a Bristol Cathedral, fundada em 1140.


domingo, 19 de julho de 2009

Eu e Cary Grant




Pois descobri que havia uma estátua do Cary Grant na Millenium Square no Harbourside - o porto de Bristol, todo revigorado com lojas, cafes e restaurantes.


Cary Grant nas ceu em Bristol em 1904 e morreu em 1986 e sua carreira cinematográfica estava ligada aos filmes de Hitchcock. Eu sempre achei ele bonitão e não dou ouvidos a quem disser que ele era homossexual...


Mas, mesmo assim, me agarrei à ele. Ele segura, na estátua, um livro (um script ??) com o nome de Hitchcock.


Visiting Bristol






Domingo, dia de passear, fomos à Bristol. Uma cidade bem maior que Bath que fica a 15 minutos de trem daqui (já imaginou um trenzinho de Pel a POA, que conforto !!!!) com aeroporto internacional e tudo. Bom, foi o nosso primeiro passeio de trem pela First Great Western. Compramos pela internet (mais barato) e imprimimos na hora na maquineta. A estação se chama Bristol Temple Meads. É muito linda!. Mas a cidade já é completamente diferente com prédios mais modernos.





Pegamos um bus e fomos direto à grande sensação de Bristol que é a Clifton Suspension Bridge, que foi senhada por Brunel (1806-1859) que era o engenheiro chefe da Great Western Railway. O trabalho iniciou em 1931 e foi terminado em 1864 (ele nem viu o término da ponte).





A ponte suporta até 40 toneladas (imagina, na época só tinha cavalos e carruagens...). Mas é uma obra-prima (tem 412 metros).








quinta-feira, 16 de julho de 2009

Bradford on Avon (2)



Bradford-on-Avon é também uma cidade turística que fica às margens do Rio Avon (o rio que vai margeando). Bradford foi um centro industrial de lã e tecidos por seis séculos. Com o declínio, a cidade foi compensada pelo o crescimento da indústria de borracha. Até 1992, esta cidade foi um centro industrial de componentes de borracha.


A cidade é um charme e todas as casas são no estilo cottage. Nota-se que Bradford é preservada pelos moradores que através do Preservation Trust cuidam da cidade evitando delapidação e demolição. Podemos notar até as telhas que são feitas ainda de pedra.





Esse é o The Tithe Barn (celeiro) da Barton Farm. O celeiro é todo construido de pedra e tem seis séculos de idade. Foi construido em 1341 inspirado nas catedrais da época. A fazenda foi definitivamente desativada em 1970. Hoje, ao redor, há uma série de little shops, com coisinhas lindinhas.... só para olhar.... bem naquele English style que eu adoro...

Europa é história. Podemos olhar e achar tudo uma velharia, mas não. Tudo é muito bem cuidado e as pessoas que moram ao redor se orgulham do seu patrimônio. O que mais me impressiona, por todos os lugares que ando, é a preservação mesmo. Não é caindo aos pedaços, com cheiro de mofo. É tudo lindo (acho que as fotos não conseguem demonstrar). Como já disse, me sinto em um cenário de filme, um cenário de algum livro da Jane Austen... (quem sabe ela não anda por aqui??...)
O meu próximo ataque a Bradford será caminhando ao londo do Avon river: there are ancient manor houses, attractive villages and beautiful countryside, all within a few miles of the town.






Olha que linda a Catholic Church in Bradford.....





terça-feira, 14 de julho de 2009

Visiting Bradford-on-Avon



Sunday sempre é dia de passear. Fomos a Bradford-on-Avon de bus e fica a 8 milhas daqui. UMA G-R-A-Ç-A.

Parece que eu estou em uma cidade daquelas do Harry Potter. Tem até uma Saxon Church que data de AD700 (embora descoberta mesmo em 1871).








Studying in Bath






Não pensem vocês que eu estou aqui para passear. A minha semana foi dura e me fez lembrar o real motivo que me trouxe até aqui. No final da semana (quinta e sexta), tive as apresentações dos PhD students. Foi bem legal e pude ver que estamos MUUITO BEM no PPGL (UCPel). E na sexta, sem dó, tive que apresentar a minha pesquisa. Só o pessoal que trabalha com CHAT (Cultural Historical Activity Theory). Não me mixei... E pensei no Prof. Leffa (my supervisor in Brazil) e fiz uma super apresentação no Power Point... E ainda apresentei o ELO (merchandising). Acho que ficou muito bom. Me deu um trabalho, pois tive que passar todas as minhas informações para o Inglês.




Na quinta, início da noite, fomos todos ao Ring O Bells - um pub - para comemorar. Aliás, aqui tudo termina com um drink... Mesmo, na universidade, já tinham nos oferecido a glass of wine and chips. Uma beleza!! Na foto abaixo estamos (Harry Daniels e Seth Chaiklin juntos e outros menos importantes) no Pub.






Agora é época de formaturas e todos os dias, quando passo de bus pelo centro na Abbey, há um monte de gente se formando, tirando fotos, com famílias....

E só dá japa...




domingo, 5 de julho de 2009

My 1st day at University of Bath







Bom, iniciamos a segunda cedo (o café da manhã é das 8-9h, inclusive domingo) - lembre-se que o Steve tem que dar café e limpar os quartos (não é fácil essa vida doméstica). Rumamos para a University of Bath de bus (leva uns 15 minutos, subindo uma baita lomba).



Até que nos achamos pela Universidade. Procurei logo o Education Department e lá conheci a Tiggi Tigwell que é a secretária. Olha, não ficamos devendo em nada. Muito boa vontade e gentil, mas bastante atrapalhada. Eu mesma tive que me sentar lado-a-lado para juntas acharmos algumas coisas (Accomodation Office, carta para o banco). Eu noto que o pessoal daqui até tem boa vontade, mas eles não sabem além do trabalho deles. Eles entendem daquilo. Coisas além, já fica difícil.
Ah, quanto à língua, não tive maiores problemas. Uns falam mais rápido, outros têm uma dicção péssima, coisas que também seriam problemas em Português (acho). Mais uma coisa: tu pergunta uma coisinha e eles respondem um coisão. Como desconheço ainda alguns nomes (locais daqui), procuro me concentrar em palavras-chave. Outra dica, tento ler antes de perguntar, dai já tenho uma idéia do que espero.
Já na subida das escadas da Universidade, encontrei o meu orientador aqui, Harry Daniels.

Eu o reconheci de fotos. Já haviamos combinado de have lunch together. Ele é muito acessível, mas não perde tempo: já vai falando de suas pesquisas, seu trabalho e tal. Cabeça a mil. O almoço dele foi uma salada de frutas, enquanto nós estávamos com o prato cheio.
Há vários lugares para se comer na universidade. O restaurante que almoçamos é o Cleverton Rooms; é um restaurante (tipo praça de alimentação) com várias opções: tem sanduiches numa ponta, jacket potato na outra, fruit salads e os pratos quentes com combos (um prato quente + 3 sides (chips, rice, peas, corn, beans, ...) + coffee/tea/juice) por $5.25. E eles enchem o prato. Para nós, é uma boa opção.
Após o almoço, fomos para a sala dele e conversamos sobre a minha pesquisa. O bom é que o Harry conhece a realidade do Brasil. Já esteve até em Pelotas e foi orientador da Profa. Magda Damiani. Eu o presenteei com uma lata de Figo Ramy (da Conservas Simon de Morro Redondo) e a Magda mandou mum CD do Yamandu Costa (ele gosta muito de música brasileira). Eu me senti muito chic, estar conversando com um autor reconhecido internacionalmente. E ele é igual a nós....


Ah, me esqueci de dizer que antes do almoço conseguimos duas façanhas. A primeira é que arranjamos accomodation pela universidade. A universidade dispõe de rooms in campus e off-campus. A nossa é off-campus (John Wood Complex) e fica bem no centro, perto da Meadow Sq (uma área que tem uma pracinha que é uma graça). Primeiro me apavorei, pois achei que seria algo tipo sharing (cozinha, por exemplo). Mas não. É um flat self contained que tem tudo: um quarto, um banheiro e uma cozinha-sala. Tudo básico, mas bem legalzinho. E o melhor: todas as taxas (luz, água, gás) included. E ainda temos acesso banda larga por meio da universidade. Ou seja, o PARAISO. Mas o preço, para nós, é de primeiro mundo. Já uma tacada de $800 de cara por 33 dias. Sim, tais apartamentos são reservados para os PHD students (alguns estão em férias e desovaram do apartamento). O pior agora: o apartamento é até 20 September, pois é quando eles voltam e têm preferência por serem full time (eu sou visiting student).





Tem uma laundrette no ground floor (vamos fazer a lavação no sábado - juntar tudo para pagar menos).





A segunda façanha é que consegui abri a conta bancária no Barclays Bank sem muita dificuldade. Com endereço residencial, número de telefone e tudo mais, foi bem fácil. A gerente foi muito atenciosa. Agora, preciso mandar a proof para a Capes que já estou aqui para poder começar a receber o bem bom.

Nesta primeira noite, ainda tivemos que dormir na pousada, pois o Steve não nos dispensou da pagar a última noite. Bom, se vamos pagar, vamos ficar e enjoy the full English breakfast: pancakes, sausage, egg, grilled mushrooms, bacon and tomatoes, coffee or tea with milk, cereals, jam and orange (or apple juice). Assim, rumamos para o nosso flat no dia seguinte.

E à noite, já fizemos nosso primeiro rango: salad, beans, noodles and a beer. Para começar, está bom. Há milhares de restaurantes e cafés (como já disse), mas quando pensamos no valor, desistimos. Comer em casa é mais barato. E no mercado, também, há milhares de ofertas (variedade) de comidas e bebidas, mas temos que nos conter.


Struggling through Bath

As coisas por aqui fecham cedo. Restaurante após 22h é quase impossível. Tanto que, na noite em que chegamos, ficamos sem jantar, pois saimos a caminhar por volta das 22:30 e TUDO estava fechado. Somente alguns pubs ainda abertos.

Tudo é cedo por aqui. 5:30 o sol já nasce (estamos no verão) e vai até 21:30. Os dias são longos. Mas as lojas fecham por volta de 16:30 (padarias), 17:30 (lojas em geral) e os mercados por volta das 20/21 e22. Têm de tudo. Final de semana, pior ainda. Tudo é mais cedo.



Passamos o final de semana preocupados em achar um lugar para ficar (para ficar em definitivo) já que sairiamos do B&B até quarta (até porque é caro para nós). Fui no Tourist Centre perguntar se havia accomodation mais barata e a mulher perguntou quanto eu estava pagando. Eu disse $60, e ela falou que este valor era o mínimo. Fiquei até com vergonha. Tipo, menos que isso, somente YMCA.

Cartão para fazer ligações internacionais não consegui. Resolvemos então logo comprar um celular de cartão ($15 + top up (créditos) de $10). Valeu a pena, ois assim eu já tinha o meu telefone para informar na universidade. O Pedro comprou somente o SIM card, pois o celular dele estava desbloqueado. Procuramos internet; somente há dois internet cafes por aqui. Os caras não são muito ligados em tecnologia. E, na realidade, todo mundo tem o seu celular com internet e tal. Só os pobres aqui que precisam pagar para acessar; e carissimo: 20 minutos por $1. Vamos considerar o câmbio de R$ 3,30 = $1 (one pound). Alguns pubs têm wireless, mas a cerveja é $3 pra mais. A pousada não tem wireless.


Bom, após os contatos terem se esgotado (ligamos para alguns telefones, os da internet serem golpes, as imobiliárias não alugarem por menos de 6 meses), começamos a ficar bem preocupados.

O nosso domingo foi meio sem graça. A nossa esperança seria a University of Bath, a qual atacaríamos no dia seguine (segunda - 29/06).

Bath é famosa (por isso o nome) pelas aguas termais que foram exploradas pelos Romanos (Roman Baths) que construiram "banhos" pela cidade. The Roman Baths é um lugar que ainda não visitei, mas conto mais assim que visitar.

Podemos fazer tudo a pé pela cidade. O centro é cheio de lojas e cafés, por ruas, ruelas e becos. Quando caminho, pareço estar em um labirinto. Quando me dou conta, estou andando em círculos.

Há muitos parques por aqui. Há um bem no centro da cidade em que as pessoas ficam atiradas (tem até cadeiras) e graças a Deus, não permitem a entrada de cachorros.

Arriving in Bath

Sim, chegamos em Bath. Já no caminho pude ver que realmente estou no interior da Inglaterra. Todo um sonho realizado. Sempre amei o estilo inglês, tudo bonitinho e "cozy". As casas são todas quase iguais - em estilo georgiano.


Bath é uma das cidades mais interessantes, elegantes e vibrantes de UK. É a única cidade em UK (e só existem três) a ser considerada como Patrimônio Histórico da UNESCO. Ela é margeada pelo rio Avon e possui em torno de 100.000 habitantes. Mas está sempre cheia de turistas de todas as idades, principalmente nos finais de semana. Bath conserva o seu rico legado histórico sabendo conjugar o passado com um toque de modernidade.


Chegando em Bath, ficamos no B&B (bread and breakfast) White Guest House. Os B&B´s são muito comuns em UK, correspondendo as nossas pousadas. São hoteis - nem sempre simples - mais em conta, mas sem aquela impessoalidade dos hotéis. O nosso é administrado pelo Steve e a mulher dele, Anne (que nunca apareceu) - que te recebe, faz o café da manhã, limpa os quartos e te cobra. Na foto, sou eu na frente da pousada. A casa era do avô do Steve.



Going to Bath


Bom, vou começar (novamente) o tão famigerado blog. Agora não mais uma exigência externa, mas talvez uma exigência interna.
Finalmente saiu a minha bolsa para a Inglaterra e viemos - eu e o Pedro (meu companheiro de tantas batalhas) para Bath em 25 de junho de 2009.

Viemos pela Tam, via Londres. Lá chegando, pegamos um ônibus pela National Express para a cidade de Bath (ao sudoeste da Inglaterra). Trem é maravilhoso, mas por aqui é muito caro. A passagem de ônibus saiu $9, enquanto de trem seria $45. Na foto, sou eu com TODA A BAGAGEM na Central Bus Station do Heathrow Airport.



Coaches são os nossos ônibus quase leitos (nem tanto assim) enquanto que os buses são os comuns que andam pela cidade ou arredores.